segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Elipse. Número 1. Outubro de 2013

Elipse. Revista literária galego-portuguesa. Núm. 1. Outubro de 2013


Apresentação

O primeiro que fazum barco para iniciar uma nova viagem é soltar as amarras que os jungem ao peirão.  O nosso trajeto é semelhante, posto que nós também havemos de as soltar, pois aguardam as palavras de união entre os artistas da Lusofonia. Uma ponte capaz de juntar portos ou espaços criativos. Assim, A poesia, a narrativa, o ensaio e a expressão gráfica têm aqui o seu espaço. Um espaço próprio e dinâmico feito para o lazer, para as verbas que dão a vida e anunciam uma luz de cores que se recorta entre silhuetas. As cláusulas e os períodos tomam vida de seu, desenhando ideias pétreas arredor dum mar branco que nos reconforta.
Sobre as ondas as palavras criam melodias na escuma branca do nosso oceano.  Dance me to the end of love e da língua e Leonard Cohen alouminha os nossos ouvidos na noite. Como os marinheiros dos tempos antigos que na, escuridão mais absoluta, se guiavam mercê as estrelas da cúpula celeste, assim somos nós, que nos guiamos pelas musas. As ninfas das fontes dançam arredor da poesia. Quiçá a inspiração tenha a bem prestar-nos as suas asas. Erato está com nós. E Calíope advoga coa sua companha as nossas vivencias poéticas.
Por isso, sonhamos numa elipse de versos soltos, que se estende a cada um dos dois lados deste universo nosso. Porem, às vezes também sonhamos noutros lugares muito mais próximos: em ilhas (quiçá em Ponta Delgada), ou em cidades que agora já não lembramos. Nas ruas molhadas de chuva que inundamos nossos pés. Que abrem a nossa cabeça à lírica e as mãos abrem sol-pores azuis e amanheceres cor- de-rosa na letra de chá. A aurora descolga-se no horizonte um dia mais.

Vigo, Galiza. Outubro de 2013.

Sumário

Ethopeia

Em páginas centrais,  «Domingo no corpo», de Aurelino Costa ou a poesia como horizonte de eventos por Fernando Martinho Guimarães.

Poesia

José Alberte Corral, Augusto Fontam, M. Pardo, Xurxo Fernández, Virgílio Liquito, Henrique Dória, Nolim González, Moncho Iglesias, José Fontes Novas, Alfonso Rodríguez, Cruz Martinez, Marisol Gándara, aib1420, Raquel Pazos, rosanegra, Alexandre Insua.

Narrativa

Ler por Adrián Magro, O longo caminho de regresso a casa por Arthur Alonso Novelhe

Gráfica

Sandra Carballa, José Goris, Paula Pereira

Tradução

Boémia fica à beira-mar de Ingeborg Bachmann por Xesús Manuel da Torre Martíns.

Clássicos

Pero que eu mui long'estou de D. Dinis.

Para descarregar uma mostra preme aquí.

Sem comentários:

Enviar um comentário