terça-feira, 5 de agosto de 2014

Bolotas

Bolotas


...calculista já num estado deflagrante.
Anoso..., já após o seu instante.
Só ouve o marulhar dos restos de sexos
titubeantes,
tresmalhados.
Depois..., chora mais que nem uma hiena.
A podridão o encaminha ao anti- sepulcro.
Belo, já sepultado;
de quando em quando, quem o «conhece»,
dá-lhe bolotas compungentes.
(Publicado em Elipse núm. 1, outubro de 2013)

Virgílio Liquito (Porto. Portugal)
Publicou alguns livros em prosa. Participou em revistas (Última Geração e Pé de Cabra), então sediadas no Porto. Colaborou com poemas nos eventos de Versos Soltos, em Espinho. Em Filo-Cafés em Portugal e Galiza. Tem, pontoalmente, colaborado na Porte Verde e regularmente no Círculo Poético Aberto, cujos eventos têm sido lavrados no café Uf, em Vigo.

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