sexta-feira, 19 de junho de 2015

Levou-s'a velida

Levou-s'a velida

B 1188, V 793
LP 134, 5

[Levou-s’aa alva], levou-s’a velida:
Vai lavar cabelos na fontana fria.
 Leda dos amores,
 Dos amores leda.

[Levou-s’aa alva], levou-s’a louçana:
Vai lavar cabelos na fria Fontana.
 Leda dos amores,
 Dos amores leda.

Vai lavar cabelos na fria Fontana;
Passa seu amigo que [a] muit’amava.
 Leda dos amores,
 Dos amores leda

Passa seu amigo, que lhi bem queria:
O cervo do monte a augua volvia
 Leda dos amores,
 Dos amores leda

Passa seu amigo que a muit’amava:
O cervo do monte volvia [a] agua.
 Leda dos amores,
 Dos amores leda
(Publicado em Elipse núm. 2, fevereiro de 2014)
Pero Meogo. (sécs. XIII-XIV)
Jogral galego de que não se tem quase informação. Sabemos que deve ter sido contemporâneo do rei D. Dinis, já que este rei-trovador compôs uma cantiga de seguir que está relacionada com cantiga de Meogo Levou-s´a velida e que permite a reconstrução da lacuna textual.  Conservam-se nove cantigas de amigo da autoria de Meogo.

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